Um espaço de propósitos indefinidos. Apenas um ambiente onde se roubam idéias, pensamentos e sentimentos. Devolvem-se incertezas, distorções e inrealidades. É No Minimo, uma Viagem.
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23 de maio de 2006
O Microcosmo
O nosso microcosmo é um espelho do universo que nos cerca. Não gosto de escrever sobre assuntos que são exaustivamente expostos na grande mídia. Mas acho interessante fazer algumas ponderações principalmente quando “grandes” líderes mundiais se digladiam, ora em palavras, ora em gestos bélicos.Eu reduzo aquela ação e vejo que não importa o tamanho do cosmo, mas o comportamento humano se perpetua da mesma forma. Senão vejamos: Uma criança de três anos disputa um brinquedo e briga com outra por ter invadido “seu“ espaço. Filhos brigam pela atenção dos pais. O marido pelo “domínio” da casa. A esposa pelo respeito do marido. Um traficante defende sua boca de fumo, seus interesses comerciais e a sua política e até entra em guerra por declarações da favela rival quando ameaçam seus negócios. O político briga por mais votos e não mede esforços para destruir seu concorrente. O mundo é pequeno. O universo é pequeno. A visão é pequena. O presidente da maior potência econômica e bélica do atual mundo briga, com seus adversários políticos, como meus colegas brigavam pela bola na época do colégio. Na minha época o “dono da bola” era o dono do jogo. Encerrava-o e escolhia seus parceiros a seu bel prazer. E quem reclamasse não jogava. E quem reclamasse demais era “convidado” a não mais jogar utilizando-se para isso métodos não católicos de persuasão. Atualmente usam, em alguns momentos, apenas palavras e sanções. Em outros, através de sopapos e tiros (muitos mais tiros que sopapos). Assim como o outro lá fez para tirar o ditador do poder. O mais interessante é que depois de velhos, depois que o tempo passa e a maturidade chega, todo mundo perdoa, avaliam os antigos atos como erros e muitos não os repetiriam se pudessem voltar no tempo. E aí provamos da nossa ignorância. Não aprendemos com os mais velhos. Não aprendemos com os nossos erros. Pois pior do que não fazer nada, por não saber o que fazer, é saber o que fazer e não fazer nada! Avançar no futuro ou voltar no passado (permitam-me o pleonasmo) ou avançar no passado e voltar no futuro (agora me permitam o paradoxo) não é tão impossível como teorizam os físicos. Se soubermos aprender e(a) mudar. E mudar a imagem do espelho que se alonga com tendência ao infinito é no mínimo uma viagem.
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