Mudança. O primeiro passo. O primeiro desprendimento. A primeira saída. A primeira renúncia. A primeira incerteza. A primeira insegurança. Um novo passo. Uma nova conquista. Uma nova alternativa. Uma nova entrega. Uma nova descoberta.
E foi assim que começou. De um sonho. Do desejo de conhecer o desconhecido. Do porque não. Dos incentivos instigantes da vida.
Zarpa-se. O que será a realidade? O desconhecido torna-se parceiro. Companheiro. Tudo é novo. Ou será diferente? Pra onde seguir? É preciso dar o primeiro passo novamente. Ativa-se todos os sentidos. Os cheiros. Os toques. Os sons. Segue-se em frente. Toda mudança gera a oportunidade do recomeço.
E foi assim. Deixando fluir. Sentindo-me vivo. Parte integrante. Interagindo. Despreocupado. Aconteceu a primeira descoberta. O desconhecido me fascina. Adoro mudar. Adoro não saber onde estou exatamente. Não saber para aonde estou indo. Não saber aonde estou chegando. Adoro descobrir. Conquistar. Conhecer. São novos sentimentos. Novas referências. Pré-conceitos que desaparecem. São novos sentidos. Novos sabores. Novas sensações. Imiscuir-se com a nova atmosfera. Com as novas energias. Tudo isso embriaga. Entorpece. Narcosa. Anestesia. Vicia. Hipnotiza.
Já são várias partidas. Cada uma única. Especial. Incrível. Inédita. Cheias de incertezas.
A única certeza: o Primeiro Porto. É o Porto Seguro. A família. Os amigos. A cidade. As águas calmas. Os cheiros. Os toques. Os sons. Tudo toma outra proporção. Outro valor. Outra referência. Outro sentimento. Recuperam-se instintos guardados. Mas logo o desejo do novo prevalece. Sobrepuja. Invade. Seqüestra. Mudar é isso. É preciso o primeiro passo. No mínimo uma viagem.
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