A vida não é um ensaio. O agora é real. Não há teste. Prova. Experiência. Estar vivo não é simplesmente estar respirando. É estar interagindo, influenciando, sendo influenciado. É passar pelo processo da evolução. De renascer a cada momento. Não se pode esperar que algo vá acontecer ou que algo nos fará mudar. Mudança é uma porta que se abre por dentro. Reagir depende de nós.
Você pode atuar num palco sem platéia. Você pode atuar num teatro escuro. Você pode atuar sozinha e ao final, sabe que não existirão aplausos. A vida permite. As escolhas são suas.
Mas você pode ser a protagonista da sua vida. Você é a sua platéia. Que instiga. Você é a luz que brilha no palco. E com certeza não estará sozinha. E com certeza existirão aplausos. Pois na verdade, a sua platéia é grande. Os que torcem por você são inúmeros. Os aplausos são ensurdecedores. É preciso apenas abrir os olhos e enxergar. É preciso apenas ouvir e sentir.
Cada experiência é única. Particular. Só quem viveu sabe o que significou. Só quem morreu sabe a dor que é renascer. Mas também só quem renasce conhece a beleza de sentir o calor do sol aquecer nosso rosto. Só quem renasce descobre a simplicidade que existe no cair da chuva. Só quem renasce sabe a delicadeza de ouvir um blues. Só quem renasce sabe o prazer daquela gargalhada.
A vida é um reallity show no Pay-per-view. Sem edição. A hora é agora. Quando se está vivo. E você pode ser quem você quiser. Mas tem que pagar para ver. E a vida não passa troco.
Um espaço de propósitos indefinidos. Apenas um ambiente onde se roubam idéias, pensamentos e sentimentos. Devolvem-se incertezas, distorções e inrealidades. É No Minimo, uma Viagem.
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16 de dezembro de 2007
Receita Mágica
Sabores. Cheiros. Misturas. Texturas. Fogo. Alquimia. Desencontros. Encontros.
Isso daria um ótimo inicio de texto para falar sobre a arte de preparar um prato e receber os amigos. Sobre a descoberta de temperos que fazem a vida mais alegre e divertida. Sobre a instigação de ver vários ingredientes em alquimia, compondo uma comida que em breve será apreciada ao lado de quem se gosta.
Mas também serve para descrever um encontro ou um reencontro. Uma redescoberta do que já era conhecido. De repente é quando se depara com o ingrediente que faltava para tornar a vida mais gostosa, mais apimentada. Um olhar de soslaio e estava ali o tempero mágico, a especiaria que transforma qualquer instante numa experiência única, cristalizada no tempo. O mais interessante é que ocorreu num momento desapercebido e de repente estava lá. Ao meu lado. Ao meu alcance.
Os momentos seguintes foram de novas descobertas. A percepção da simplicidade. Mas uma simplicidade complexa. Uma simplicidade que transforma o natural em especial. Tão simples e especial quanto um pão com mortadela. Quanto o seu abraço. Tão marcante quanto um bom camarão. Quanto seu olhar. Tão doce quanto um brownie. Quanto seu cheiro. Tão inesquecível e única quanto um Carménère. Quanto o seu beijo.
Cada detalhe seu é comparado à mágica de se criar um bom prato. O olhar. O visual. O cheiro. O aroma. O toque. A textura. O gosto. O sabor. A prova. A Degustação. O Prazer. O Júbilo. A Harmonia. A Afinidade.
E cada singular deste é no mínimo uma viagem. Seja uma viagem a São Paulo. Seja uma viagem a Lua.
Isso daria um ótimo inicio de texto para falar sobre a arte de preparar um prato e receber os amigos. Sobre a descoberta de temperos que fazem a vida mais alegre e divertida. Sobre a instigação de ver vários ingredientes em alquimia, compondo uma comida que em breve será apreciada ao lado de quem se gosta.
Mas também serve para descrever um encontro ou um reencontro. Uma redescoberta do que já era conhecido. De repente é quando se depara com o ingrediente que faltava para tornar a vida mais gostosa, mais apimentada. Um olhar de soslaio e estava ali o tempero mágico, a especiaria que transforma qualquer instante numa experiência única, cristalizada no tempo. O mais interessante é que ocorreu num momento desapercebido e de repente estava lá. Ao meu lado. Ao meu alcance.
Os momentos seguintes foram de novas descobertas. A percepção da simplicidade. Mas uma simplicidade complexa. Uma simplicidade que transforma o natural em especial. Tão simples e especial quanto um pão com mortadela. Quanto o seu abraço. Tão marcante quanto um bom camarão. Quanto seu olhar. Tão doce quanto um brownie. Quanto seu cheiro. Tão inesquecível e única quanto um Carménère. Quanto o seu beijo.
Cada detalhe seu é comparado à mágica de se criar um bom prato. O olhar. O visual. O cheiro. O aroma. O toque. A textura. O gosto. O sabor. A prova. A Degustação. O Prazer. O Júbilo. A Harmonia. A Afinidade.
E cada singular deste é no mínimo uma viagem. Seja uma viagem a São Paulo. Seja uma viagem a Lua.
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